Acompanhe 13 dicas para ser competitivo na logística do futuro. Investir em tecnologia e promover mudanças, inclusive culturais, é imprescindível para se fazer presente diante de tantas inovações. Essa é a hora!
Ninguém duvida da importante presença da logística nas nossas vidas. O transporte de produtos movimenta a economia e a existência, da indústria, do comércio e das pessoas.
O mercado é gigantesco, com valor global estimado em 4 trilhões de dólares e que desde 2011, é o setor econômico que cresce mais rápido, 7% ao ano. Nada acontece sem a logística, que mudou muito nos últimos anos e ainda está franca evolução. Por isso, se atualizar constantemente sobre as tendências da logística no Brasil e no mundo mais do que uma necessidade para ser competitivo, é uma questão de sobrevivência. Principalmente nesse cenário atual de clientes cada vez mais exigentes e que não toleram erros, trocando de fornecedor (e o que não falta é a opção de serviços!) sem constrangimento.
Para ajudar o setor a colocar no radar a atualização (e muitas vezes a implantação) tecnológica, elaboramos algumas dicas com as tendências, já estabelecidas ou em andamento, que colocarão a logística no futuro. Chamamos sua atenção a ter um olhar crítico para perceber quais podem trazer benefícios ao seu sistema operacional.
O mundo é digital, o consumo é digital, e só você ainda é analógico? Mude isso agora e comece a transformação digital da sua empresa.
A quarta revolução industrial (Indústria 4.0) está em plena atividade e buscar parceiros que compartilhem do mesmo conceito, onde o processo esteja relacionado à integração entre tecnologias e etapas operacionais. Por meio das novidades, é possível automatizar fluxos completos e obter resultados especiais.
Com a logística, não é diferente. Esse setor tem passado pela transformação digital em várias áreas, e essa mudança tem se consolidado de forma contínua.
Para aproveitar as possibilidades é essencial explorar o panorama da transformação digital. Para tanto, conte com uma assessoria especializada, como da Loggup, para ser alçado a outro patamar de excelência e atender a logística 4.0.
Uma impressora 3D pode diminuir o custo da reposição de peças. O impacto direto no transporte de carga é que essa tecnologia pode promover grandes mudanças nas operações, pois com a facilidade na produção, existirá mais peças em estoque, fazendo com que os veículos retornem mais rápidos aos trabalhos. Assim, além da durabilidade das peças que pode ser mais elevada, o custo da manutenção de um caminhão pode ser muito menor, reflexo do custo da produção.
Pesquisa de 2018 já indicava que 40% dos produtores industriais e varejistas já esperavam que seus operadores logísticos tivessem expertise em impressão 3D mas, naquele momento, apenas 19,2% já estavam usando a tecnologia em seus processos.
A tecnologia promove a alta customização e a produção descentralizada. Produtores locais e regionais podem se beneficiar, pois não é mais necessária a produção padronizada em larga escala.
Lembre-se que a logística do futuro gera mais despachos à curta distância, pois não haverá mais a necessidade de entregar mercadorias no outro lado do mundo, que poderão ser produzidas localmente. As longas rotas serão substituídas por trajetos curtos do centro de produção até o cliente.
Busque a especialização nesse tipo de transporte e aplique toda a tecnologia de rastreamento e informação online do processo disponível, lembrando sempre que o cliente quer prazo, preço e segurança.
As máquinas se comunicam na logística do futuro e 26% das empresas do setor já estão utilizando tecnologia de comunicação máquina a máquina (M2M), quando dados são transferidos em tempo real diretamente de equipamentos/terminais para monitoramento das operações.
O fato é que 47% das empresas do setor acreditam que a Internet das Coisas vai representar um gigantesco impacto no gerenciamento de logística e cadeia de suprimentos.
A tecnologia (que ao contrário da internet comum, que conecta pessoas, opera apenas entre dispositivos e sensores inteligentes) muda tudo, desde o chão de fábrica, como na performance das máquinas, consumo de energia, status do estoque e fluxo de materiais; até na visibilidade de mercadorias em trânsito, acompanhando em tempo real todas as etapas logísticas. Permite ainda o monitoramento dos processos, prevendo problemas iminentes e cenários futuros que podem representar algum perigo.
Ao conectar dispositivos e máquinas a sistemas de gerenciamento centralizado, a IoT atua trocando dados entre equipamentos e sistemas operacionais, o que pode facilitar, por exemplo, o controle de entregas e toda a gestão logística.
Pense que produtores e varejistas tendem a contratar empresas de logística que utilizem drones em suas entregas. Uma rede desses equipamentos pode se encarregar das rotas de curta distância, atualmente um desafio logístico. A solução pode desafogar o trânsito das grandes cidades, principalmente nas entregas próximas.
Os drones também podem fazer entregas em regiões rurais, com pouca infraestrutura ou de difícil acesso, fomentando um mapa de entregas. O Google já tem um projeto piloto em teste de entregas rurais na região de Queensland, na Austrália.
O monitoramento e escolta de entregas valiosas também ganha muito com a presença dos drones. As empresas de logística poderão utilizar os equipamentos para acompanhar o processo em locais de risco, por exemplo.
O drone é uma ferramenta que atende melhor à itens de pequenas dimensões e pesos, muitas companhias apostam na sua utilização para a entrega de documentos e planilhas, principalmente de urgência, já que a entrega é bem rápida
O Big Data é todo o volume de dados gerados a todo momento em uma empresa, e o grande diferencial desse recurso é a possibilidade e o incentivo ao uso dessas informações de maneira relevante. Dessa forma, com o cruzamento de dados é possível gerar valor para a transportadora (ou qualquer outro negócio). Quanto mais informações tem, mais conhecimento a transportadora adquire sobre seus clientes e sua área de atuação.
Cindo vês norteiam a ferramenta: 1. Volume (ou seja, a quantidade de dados trabalhados no Big Data); 2. Variedade (dados maiores e mais variados tornam a análise mais complexa, com maior geração de oportunidades); 3. Veracidade (é preciso garantir que os dados são verídicos); 4. Velocidade (é preciso garantir a agilidade no processamento e análise dos dados coletados); e por fim e não menos importante 5. Valor (a concentração constante de esforços que garantam que os dados e análises gerem valor para o negócio).
O Big Data tem grande importância para a logística que, por meio de inúmeros dados e informações, pode implantar mais produtividade nos processos, conhecendo de forma assertiva as características dos produtos, as quantidade e tipos de produtos em estoque, a frota de veículos e funcionários, o rastreamento de mercadorias, o volume de entregas e mercadorias mais vendidas, os gastos logísticos, os prejuízos com roubo de cardas e claro, as perdas e avarias durante armazenamento, manuseio e transporte. O emprego da ferramenta ao cotidiano do setor de logística é fundamental para que os gerentes consigam ter uma visão mais estratégica do negócio.
Com o Big Data a logística ganha muitos benefícios, como a agilidade na tomada de decisões eficientes, a ampliação da velocidade e precisão das entregas, a maior previsibilidade de vendas sazonais, e o maior controle da cadeia de suprimentos.
A utilização da Inteligência Artificial (AI, na sigla em inglês) será corriqueira num futuro bem próximo, mas já tem sido empregada há algum tempo. Sabe, por exemplo a Lu, aquela simpática mocinha que atende pela Magazine Luiza, na internet e app? É inteligência artificial pura e um modelo do quanto os robôs já foram e continuam sendo testados e utilizados, do fabricante ao varejo, e claro, na distribuição. A aplicação busca encontrar uma maneira de recriar a capacidade de raciocínio humano para que os sistemas sejam capazes de tomar decisões assertivas e analisar dados.
A IA possibilita que o transportador, por exemplo, possa trabalhar uma infinidade de informações, pois usa softwares de gerenciamento avançados. É uma das maiores tendências da logística no Brasil e no mundo, já que possibilita controlar e gerenciar a cadeia de suprimentos de maneira rápida, eficiente e sistêmica.
O Blockchain é uma tecnologia prática que possibilita validar os dados por meio do uso de computadores compartilhados e privados. Pense que em um sistema tradicional, os dados passam obrigatoriamente por um sistema regulador (um órgão regulamentador), tornando a tomada de decisões mais lenta e inseguras.
Com o Blockchain as informações são sempre criptografadas, o que dificulta o extravio de dados e roubo por hackers, gerando mais segurança e mantendo dados vitais e estratégicas em arquivos confiáveis. A ferramenta pode eliminar os processos lentos de despacho das cargas e até a negociação de linhas de crédito com os bancos. A dependência por tabeliães também pode ser significativamente minimizada.
É importante salientar que para implantar o Blockchain é preciso realizar mudanças na cultura e organização dos negócios que desejam prosperar no competitivo mercado brasileiro.
Além de descentralizar os processos, a ferramenta beneficia os fluxos logísticos (com atualização constante e cronológica do banco de dados), reduz os gastos fixos com tabeliães e bancos, facilita a documentação de toda a cadeia de suprimentos do negócio, e lista as entregas agendadas (como os retornos ou os clientes em potencial). Tudo isso possibilita uma manipulação mais ampla das informações e otimização de toda a cadeia de entrega da empresa, integrando os diversos setores, a obtenção de prazos bem definidos e agilidade em todo o processo.
O Business Intelligence (BI) é um processo tecnológico de geração, análise e compartilhamento de dados, informações inteligentes e práticas, que ajudam gestores e gerentes a tomar suas decisões. É um conjunto de métodos, dados e informações coletadas e organizadas, por meio do qual a gestão da empresa consegue visualizar, em questão de segundos, todo o panorama de uma atividade ou do negócio em geral. Serve como um caminho prático, rápido e moderno de se avaliar o desempenho da empresa, baseado em fatos e dados seguros, e possibilita que o gestor consiga “prever” um futuro próximo, tomando as suas decisões com mais chance de acerto.
O BI aplicado consegue manter processos otimizados, reduzir custos, monitorar cada etapa da cadeia de suprimentos, melhorar o atendimento e, por fim, destacar a empresa no mercado. Além do mais, ajuda na identificação de falhas, na roteirização simplificada de rotas, na gestão financeira, no monitoramento completo da operação e na promoção de dashboards (painéis de interface que fornecem visualizações rápidas dos principais indicadores de desempenho relevantes para um objetivo ou processo de negócios específico), em tempo real.
Com o Business Intelligence é possível ampliar as possibilidades de gestão logística, tornando o trabalho do gestor muito mais simples, inteligente e otimizado. Graças a esses avanços tecnológicos, as informações são cada vez mais rápidas, seguras e detalhadas, o que facilita as tomadas de decisão e proporciona redução de custos, aumento da produtividade e uma competitividade de mercado muito mais ativa.
A logística compartilhada ainda não é uma prática no Brasil, mas é o caminho e uma solução bem próxima da realidade. A ideia básica é reunir empresas que tenham interesses em comum e criar mecanismos que viabilizem o compartilhamento de serviços, como espaços em armazéns ou transportes.
Hoje, a ação mais executada na logística compartilhada é a utilização otimizada de caminhões, pela qual as empresas extraem o potencial máximo dos veículos, aumentando a eficiência e reduzindo os custos.
Nela, por meio de um aplicativo, é possível ajudar na economia da carga vazia, já que há uma ligação entre a necessidade e o caminhão disponível na região. Com isso, os motoristas conseguem ampliar a carga de retorno. No Brasil, ainda há benefícios para o capital de giro das empresas, pois o frete continental tem valores muito elevados.
Para descongestionar os pátios e pontos de conexão de modais, uma das tendências para o mercado de logística são os portos inteligentes, que visam automatizar processos e torná-los mais fluídos e ágeis.
Atualmente, já temos como exemplo o primeiro terminal automatizado de contêineres em Roterdã, na Holanda, que funciona há 25 anos desta maneira. O que se espera é que a tecnologia se estenda por outros portos e traga efeitos positivos em termos de produtividade, eficiência e segurança.
Aqui no Brasil o projeto atende pelo nome de Portolog e é parte integrante do ambiente Porto sem Papel. O sistema foi desenvolvido pelo Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados, maior empresa pública de prestação de serviços em tecnologia da informação do País) no âmbito do Projeto Cadeia Logística Portuária Inteligente (CLPI) e tem por objetivo realizar o agendamento e sequenciamento de acesso de caminhões, a fim de sincronizar as datas de chegada dos navios e das cargas nos terminais, a programação e o credenciamento de veículos para uso racional e utilização da plena capacidade de acesso ao porto, proporcionando maior agilidade e segurança na logística dos terminais marítimos brasileiros.
O rastreamento por radiofrequência já é comum em algumas empresas e certamente estará ainda mais presente no futuro. Sistema que funciona enviando sinais de rádio possibilitando monitorar o movimento de uma frota em locais fechados, como túneis e subsolos. E, ao contrário do rastreamento por satélite, os sinais de rádio não sofrem interferência dos inibidores de sinal, prevenindo oscilações e garantindo ao gerente de frota uma boa visualização de todo o sistema.
Lembre-se que a preocupação com a sustentabilidade do planeta é um diferencial de negócios. O consumidor na ponta exige, a indústria investe para se adequar e a distribuição precisa ter essa consciência para se manter competitiva.
Na logística verde a finalidade é ampliar o desenvolvimento sustentável de uma cidade, estado ou país, cuidando de todo o processo de saída, transporte, armazenamento e recolhimento de produtos ao final de sua vida útil, cuidando para que não haja emissão de poluentes e nem agressões ao meio ambiente. Preocupa-se com os impactos e suas atividades sobre o meio que a cerca, e anda lado a lado com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/10).
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente (MMA), a logística reversa, braço da logística verde, é o ponto principal para potencializar e melhorar o ciclo de reciclagem do País no que diz respeito a produtos eletrônicos, remédios, embalagens de óleos lubrificantes e agrotóxicos, e lâmpadas fluorescentes. Ou seja, com esse tipo de logística a empresa que fabrica determinado produto responsabiliza-se também em recolher o mesmo produto quando esse é descartado (por falhas, problemas de fabricação ou por ter terminado seu ciclo de uso). Ao serem recolhidos, os materiais voltam ao polo de fabricação ou são encaminhados a centros específicos que atuam com o desmanche e reciclagem das peças e não simplesmente descartados em qualquer lugar de forma negligente e agressiva.
A logística verde representa a integração das operações de logística com ações ecologicamente corretas.
A Loggup é a principal startup brasileira especialista em ajudar as transportadoras de cargas a venderem mais fretes através de estratégias digitais.
Quer receber mais dicas, entre em contato conosco e conheça nossas soluções!
Copyriht © 2019 Loggup Logistic Group. Todos os direitos reservados.
Feito com ❤ pelo time da Loggup